Trump fez relações sexuais na posição “papai e mamãe”, declara atriz pornô durante julgamento criminal

A atriz de filmes adultos, Stormy Daniels, fez um testemunho arrebatador nesta terça-feira (7/5), no 13º dia do julgamento criminal do ex-presidente Donald Trump, onde ela descreveu um encontro sexual que a deixou nervosa e envergonhada.

Daniels, cujo nome real é Stephanie Clifford, relatou aos jurados um episódio em 2006, quando ela foi ao quarto de hotel de Trump em Lake Tahoe, acreditando que iriam jantar após um evento em que se conheceram. O encontro ocorreu durante uma partida de golfe entre celebridades, onde Daniels representava a empresa para a qual trabalhava na época, a Wicked Pictures.

No depoimento, Daniels descreveu como Trump, após uma breve conversa, a convidou para jantar, o que ela inicialmente recusou. No entanto, após ser convencida por um colega, ela aceitou o convite, vendo-o como uma oportunidade que poderia beneficiar sua carreira.

O encontro tomou um rumo inesperado quando, no quarto de hotel de Trump, Daniels se viu confrontada com ele deitado na cama apenas de cueca boxer e camiseta. Ela descreveu ter se sentido assustada com a situação e tentou fazer uma piada para sair, mas foi impedida por Trump.

Apesar de relutante, Daniels admitiu ter acabado por ter relações sexuais com Trump naquela noite. Durante o encontro, eles discutiram sobre diversos temas, incluindo a indústria adulta e até mesmo a esposa de Trump, Melania.

Em um dos momentos mais constrangedores, a atriz pornô afirmou que Trump não usou camisinha e que ocorreu na “posição papai e mamãe” durante a relação sexual com o ex-presidente.

Economia

O testemunho de Daniels também destacou uma tentativa de intimidação que ela teria sofrido em 2011, quando um homem a abordou em um estacionamento de Las Vegas, ameaçando-a para que não se manifestasse. Ela alegou que essa ameaça estava relacionada ao seu suposto envolvimento com Trump e que, desde então, se sentiu pressionada a permanecer em silêncio.

Os promotores argumentam que, em 2015, Trump, seu então advogado Michael Cohen e o editor de tabloides David Pecker conspiraram para abafar histórias que poderiam prejudicar sua candidatura presidencial. Cohen teria feito um pagamento secreto de R$ 650 mil para Daniels, dias antes da eleição de 2016, com o objetivo de silenciá-la sobre o suposto relacionamento com Trump.

A defesa de Trump tentou desacreditar Daniels, sugerindo que ela estava motivada por dinheiro e interesse pessoal. No entanto, Daniels manteve sua posição, negando ter tentado extorquir Trump e afirmando que estava apenas buscando justiça.

O depoimento de Daniels ocorreu em meio a tensões no tribunal, com o juiz Juan Merchan advertindo Trump sobre possíveis consequências caso ele continuasse a violar uma ordem de silêncio. Este episódio reflete a complexidade e a intensidade do julgamento criminal de Trump, que continua a atrair a atenção da mídia e do público.

Enquanto o julgamento prossegue, o testemunho de Daniels agrava as acusações contra o ex-presidente e levanta questões sobre sua conduta passada nas vésperas das eleições americanas de novembro. O impacto desse testemunho nas futuras deliberações do júri permanece incerto, mas certamente adiciona uma camada significativa de drama a este processo judicial, bem como à disputa presidencial vindoura.

 

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