CCJ do Senado aprova PEC que proíbe candidatura de militares da ativa
De
acordo com uma reportagem do Metrópoles, a Comissão de Constituição e Justiça
(CCJ) do Senado Federal aprovou, nesta quarta-feira (29), a proposta de Emenda
à Constituição (PEC) nº 42/2023, que limita a candidatura de militares da ativa
das Forças Armadas em eleições. Agora, a matéria segue para o plenário da Casa
Alta. O Metrópoles aponta que o texto determina que militares da ativa não
podem registrar candidatura. Caso opte por ser candidato, o militar será
transferido para a reserva remunerada ou não remunerada, de acordo com o caso.
Ainda
segundo o Metrópoles, a PEC é de autoria do senador Jaques Wagner (PT-BA),
líder do governo no Senado, e recebeu parecer favorável do relator, Jorge
Kajuru (PSB-GO). Kajuru defendeu, durante a sessão, que os militares estejam
focados na “missão constitucional”, e deixem as atividades políticas “a outras
categorias que não tenham a nobre e relevante missão de promover a Defesa
Nacional”.
O
Metrópoles acrescenta que a primeira versão da proposta previa que militares da
ativa também fossem proibidos de assumir cargos públicos, como de ministros. No
entanto, após reunião no Ministério da Defesa, o governo recuou e decidiu
cortar esse trecho.
A proposta
é aprovada pela cúpula das Forças Armadas e foi construído em parceria com o
ministro da Defesa, José Múcio. Devido ao tempo de tramitação, as regras não
serão válidas já para as eleições municipais de 2024. Após aprovação no
plenário do Senado, o texto da PEC precisa passar também pelo aval da Câmara
dos Deputados, complementa o Metrópoles.
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