Acidente aéreo: Novamente, seguradoras não comparecem na CPI da tragédia da Chapecoense
Os senadores
lamentaram a recusa dos dois depoentes convidados a comparecer à reunião
semipresencial desta quarta-feira (29) da CPI sobre a situação das vítimas e
familiares do acidente aéreo com o voo que transportava a equipe de futebol da
Chapecoense, em 2016, na Colômbia.
Foi a segunda
tentativa de tomar os depoimentos de Brad Irick, CEO da seguradora Tokio Marine
Kiln, e Simon Kaye, corretor de seguros da AON, do Reino Unido — a primeira
ocorreu na semana passada. Residentes no exterior, ambos alegaram questões
jurídicas para justificar a impossibilidade de depor.
A Tokio Marine
Kiln e a AON UK são parte da complexa cadeia de seguros e resseguros do voo da
empresa LaMia que transportava 71 pessoas mortas na queda. Passados mais de
cinco anos, sobreviventes e famílias das vítimas ainda pleiteiam indenização na
Justiça.- Continua após o anúncio –
Considerando que a
matéria sob discussão é objeto de disputa judicial em curso nos EUA, Reino
Unido e Brasil, (…) fomos informados de que não estamos habilitados a comentar
publicamente o assunto no momento. (…) Se a comissão entender que isso seria
útil, estamos preparados para avaliar se, conforme as circunstâncias, somos
capazes de fornecer respostas [por escrito] a quaisquer perguntas
encaminhadas”, destacou a Tokio Marine. A mensagem lembra que a empresa já
prestou informações à CPI e ressaltou que deseja uma solução “amigável” para o
caso.
O presidente da
CPI, o senador catarinense Jorginho Mello também leu a mensagem da AON.
“Existem processos judiciais em curso, em diferentes jurisdições, a respeito do
assunto, os quais limitam nossa capacidade de prover informações adicionais”,
afirmou a empresa.
Fonte: CLICRDC
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