Pinhão - STJ cassa liminar que beneficiou prefeito e cidade pode ter novas eleições
O prefeito de Pinhão, José Vitorino Prestes, poderá
deixar o cargo após decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), em Brasília,
no último dia 26 em que derrubou liminar o beneficiava.
A decisão anterior permitiu que o prefeito
concorresse ao cargo em 2020 e fosse diplomado, porém ele teve as contas do seu
mandato em 2006 reprovadas, o que só foi apreciado e rejeitado pela Câmara no
ano da eleição. Assim, portanto, há grandes chances de o município ter novas
eleições.
Ele luta contra sentença que transitou em
julgado em 2013 e que já impedia que ele concorresse a qualquer cargo público.
No entanto, a defesa apelou a uma alteração de jurisprudência ocorrida em 2017.
Todavia, a revisão criminal e o pedido de ‘habeas corpus’ ocorreram somente em
2020. Além disso, conforme o STJ, a alteração da jurisprudência não autoriza o
ajuizamento de revisão criminal como ocorreu com José Vitorino.
Assim sendo, o ministro Rogerio Schietti
Cruz enfatiza: “Por conseguinte, casso a liminar deferida”. E aí fica a dúvida
se Pinhão terá nova eleição no fim do ano ou se o prefeito permanece cumprindo
o mandato?
Incógnita
De acordo com o advogado André Sberze,
especialista em Direito Eleitoral, há uma grande questão. “Se o processo de
registro referente às eleições de 2020 ainda estiver ‘sob judice’ no Tribunal
Superior Eleitoral (TSE) e apresentarem essa decisão do STJ ele tem o registro
da candidatura e o diplomado cassados. Assim sendo haveria nova eleição”.
Acaso, no entanto, já tenha transitado em
julgado, o advogado entende que ele [prefeito] já cumpriu a penalidade e
estaria apto a disputar nova eleição.
As contas de 2006 estavam com recurso e só
chegaram na Câmara em 2020 no fim da legislatura passada. Essas também foram
reprovadas. Conforme o TRE são essas contas reprovadas que deram origem à
polêmica nas eleições de 2020. Com RSN
Comentários
Postar um comentário