G20 endossa imposto mínimo global para empresas multinacionais e vacinas para países mais pobres
Foto: Yara Nardi/Reuters
Todos os
líderes integrantes do G20 — incluindo o Brasil — apoiaram a criação
de um imposto mínimo global durante o primeiro encontro da cúpula neste sábado
(30), em Roma, na Itália.
O imposto
mínimo global tem como objetivo dificultar que grandes empresas escondam lucros
em paraísos fiscais, que oferecem menor tributação, e pode valer a partir de
2023. O acordo deve ser finalizado e anunciado neste domingo (31).
As
discussões sobre a criação do imposto de 15% sobre os lucros das grandes
companhias começaram há quatro anos, e ganharam força após a eleição do
presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.
Mais cedo
pelo Twitter, Biden disse que o acordo é “mais do que apenas um acordo
tributário”, mas é a “diplomacia remodelando nossa economia global e ajudando
nosso povo”.
O acordo
para a criação do imposto englobará 90% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial,
incluindo todos os países da OCDE e do G20.
A taxa de
15% será válida para empresas que tenham receita acima de 750 milhões de euros
(cerca de R$ 5 bilhões), e as estimativas apontam uma arrecadação de até US$
150 bilhões (aproximadamente R$ 845 bilhões) por ano.
Saúde e
economia na agenda
A Itália,
anfitriã do encontro em Roma, pôs a saúde e a economia no topo da agenda do
primeiro dia do encontro, enquanto as negociações mais delicadas, sobre as
mudanças climáticas, ficaram para este domingo (31).
Na
abertura da reunião, o primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, disse que os
governos precisam trabalhar juntos para enfrentar os enormes desafios
formidáveis que seus povos encaram.
CNN
Brasil
Comentários
Postar um comentário