O que está por trás da convocação dos alunos, mesmo sem terem tomado a vacina, para retornarem as aulas presenciais nas escolas do Paraná?

Julio Take

 A educação paranaense virou um samba de crioulo doido, onde a vontade do Secretário Renato Feder muda a todo momento e que não pode ser contrariado.

A promessa do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) em que aulas só teriam o seu retorno na medida em que toda a comunidade escolar estivesse vacinada caiu por terra, um governador sem palavras. Da mesma forma, havia prometido em campanha, que cuidaria bem da educação e dos educadores mais uma peça pregada a quem acreditou.

Esta igual ao presidente da república, um mentiroso compulsivo e traidor das esperanças do povo do Paraná. A impressão que o governador e o secretário de educação são dois sádicos e que desejam ver o filho do pobre a sete palmos abaixo da terra, ao negar a imunização para os adolescentes e jovens que frequentam as escolas do Paraná.

Nesse espaço, sempre foi defendido o direito à vida e o respeito aos protocolos de segurança e a vacina para toda a sociedade. Coisa que as escolas estaduais não estão obedecendo. A reclamação é constante de quem vive o dia a dia da educação.

Para que haja o respeito aos protocolos é preciso cobrar atitudes do Governador Carlos Massa Ratinho Junior e do Secretário Renato Feder.

Na contramão da história, o Secretário da Saúde, Beto Preto, publica uma resolução onde escâncara as portas das instituições de ensino em todo o Paraná e, o que é pior, a maioria dos alunos não tomaram a primeira dose das vacinas disponibilizadas e vão correr risco desnecessários de se contaminar e espalhar esses vírus em suas residências.

A impressão é que os governos, estaduais e federais, acreditam que são deuses, escolhendo quem morre e quem vive. Quantas vidas deverão serem ceifadas para agradar os poderosos de plantão?

A preocupação de um pai consciente e que deposita no sistema escolar o futuro profissional de seu filho em conquistar um futuro melhor, é grande. Mas que poderá levar muitas crianças, adolescentes e jovens para uma vala num cemitério qualquer. A maioria das pessoas, tem o conhecimento que o vírus da covid-19 não brinca em serviço, se contraído e o estado avançar rápido, a maioria dos contaminados encontraram a morte, com toda a certeza, além de contaminar outras tantas pessoas.

Por esse motivo, é aconselhado que respeitem os protocolos de segurança e que na maioria das escolas estaduais serão implantados a passos de tartaruga. Com certeza, o governador vai pagar para ver.

Em algumas escolas que estavam funcionando de forma hibrida, esses tais protocolos não foram respeitados. É o que aponta, um grupo de professores, que sempre procuraram o Blog do Take para informar a situação.

Na maioria das unidades houve eleição para a escolha de diretores, que deverão assumir os cargos no início do próximo ano, há informação de que não tinham o álcool e gel e nem os termômetros para medir a temperatura de quem iria votar na escolha da chapa. O exemplo da falta de cuidado com a vida do cidadão, já esteve presente nesse caso. Por esse motivo, a preocupação da sociedade tem que ser grande.

O que o empresário transvestido de secretário da educação pretende? Um Ideb alto, sem se importar com a vida das pessoas envolvidas?

Dados da APP-Sindicato, nas escolas do Paraná já teve mais de 200 mortes de jovens que vinham frequentando o ensino hibrido.  Agora, sem a vacina, com todos nas salas de aulas, o fato é preocupante.  Será que o momento é para o retorno das escolas de forma presencial?

Será que os secretários Beto Preto (Saúde) Renato Feder (Educação) e o governador Carlos Massa Ratinho Junior; estão corretos em chamar os alunos para o presencial? Acredito que o tempo é quem vai dar a resposta para a sociedade.

Quem viver verá!

 

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