Com 1.275 novos óbitos nas últimas 24 h, Brasil passa de 254 mil mortes por Covid-19
O Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia
O Brasil registrou 1.275 mortes pela Covid-19 e
50.840 casos da doença, neste sábado (27). Com isso, o país alcança 254.263
óbitos e 10.508.634 pessoas infectadas pelo Sars-CoV-2 desde o início da
pandemia. A média móvel de óbitos dos últimos sete dias ficou em 1.180. Com
isso, o país completa 38 dias com a média acima de 1.000.
A média é recurso estatístico busca dar uma visão
melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão.
A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo
por sete.
O Brasil enfrenta o seu pior momento na pandemia.
Vários estados adotaram nos últimos dias medidas restritivas que vão de toque
de recolher a cirurgias em hospitais, veto à celebração de missas e
comercialização de bebidas alcoólicas. No estado de São Paulo, mais de 40
hospitais privados estão lotados.
Os dados do país, coletados até às 20h, são fruto
de colaboração entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O
Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo
coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de
Saúde estaduais.
O consórcio também atualizou informações repassadas
sobre a vacinação contra a Covid-19 por 16 estados.
Já foram aplicadas no total 8.453.425 doses de
vacina (6.535.363 da primeira dose e 1.918.062 da segunda dose), de acordo com
as informações disponibilizadas pelas secretarias de Saúde.
As vacinas disponíveis no Brasil são a Coronavac,
do Butantan em parceria com a farmacêutica Sinovac, e a Covishield, imunizante
da Fiocruz desenvolvido pela parceria entre a Universidade de Oxford e a
AstraZeneca.
A iniciativa do consórcio de veículos de imprensa
ocorre em resposta às atitudes do governo Jair Bolsonaro (sem partido), que
ameaçou sonegar dados, atrasou boletins sobre a doença e tirou informações do
ar, com a interrupção da divulgação dos totais de casos e mortes. Além disso, o
governo divulgou dados conflitantes.
Por FOLHAPRESS
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