Com 17 mil novos empregos, Paraná tem saldo positivo pelo terceiro mês seguido
Desempenho é o quarto melhor do País, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Resultado reforça a retomada econômica do Estado, mesmo ainda com as restrições pela pandemia do coronavírus.
Pelo
terceiro mês consecutivo, o Paraná apresentou saldo positivo na criação de
empregos com carteira assinada. Entre admissões e demissões, o Estado conseguiu
abrir 17.061 postos de trabalho em agosto, o que representa aumento de 93% em
relação a julho (com 8.833 vagas). É o melhor desempenho desde o início da
pandemia do novo coronavírus, em março, e o quarto resultado entre todas as
unidades da federação, atrás apenas de São Paulo (64.552), Minas Gerais
(28.339) e Santa Catarina (18.375).
Os
dados foram divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Cadastro Geral de
Empregados e Desempregados (Caged), ligado ao Ministério da Economia.De acordo
com o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a evolução dos últimos 90 dias
pesquisados pelo órgão nacional reforça a retomada da economia paranaense.
Entre junho e agosto o Paraná criou 28.341 vagas, sendo que mais da metade em
agosto.
Os
mais de 17 mil empregos gerados no mês passado representam praticamente todo o
acumulado do mesmo período pela Região Centro-Oeste. Juntos, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal tiveram saldo de 17.684 vagas.“São
números bastante representativos e significativos, que mostram que as decisões
tomadas pelo Governo do Estado estavam certas, mesmo diante de um cenário de
incertezas decorrente da pandemia. A evolução é nítida e esperamos fechar o ano
com uma taxa ainda mais robusta”, afirmou o governador.
Ratinho
Junior reforçou, ainda, que o bom desempenho da economia é fruto também de um
cenário atraente para investimentos. Segundo ele, o Estado tem investido
fortemente em obras estruturantes, melhorando a infraestrutura e a logística
para os negócios.Citou como exemplo a confirmação do empréstimo de R$ 1,6
bilhão junto a bancos federais. Os recursos, destacou, serão usados
exclusivamente na ampliação e recuperação de estradas, com foco nos eixos
produtivos, na maior reurbanização da história do Litoral e também em segurança
pública.“Diminuímos a máquina e eliminamos burocracias para facilitar a vida de
quem quer empreender no Paraná, gerar emprego e renda no Estado. É assim que
melhoramos a qualidade de vida os paranaenses. Não existe melhor política
social do que o emprego”, ressaltou Ratinho Junior.
SETORES
– Os setores que mais se destacaram em agosto no Paraná foram da indústria de
transformação, com 6.993 empregos criados. Na sequência, destaque para o
comércio (3.914), serviços (2.843), construção civil (2.678), agricultura (493)
e indústrias de utilidade pública (140).
MUNICÍPIOS
– Os municípios do Paraná com melhor desempenho no Caged em agosto foram
Curitiba (3.219 empregos gerados), Ponta Grossa (1.220), Londrina (1.198),
Maringá (772), São José dos Pinhais (673), Rolândia (556), Arapongas (549),
Umuarama (349), Telêmaco Borba (309) e Colombo (300). O ranking demonstra a
retomada da criação de emprego nas grandes cidades e polos industriais do
Estado. Curitiba em julho, por exemplo, havia aberto apenas 153 vagas de acordo
com o Caged.
“Mais
um mês com saldo positivo em criação de vagas. Isso demonstra que o Governo do
Paraná vem atuando firme para a retomada da geração de emprego e renda, com
programas, medidas e ações que assegurem a situação econômica do Estado”,
afirmou o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.Ele destacou
o papel das Agências do Trabalhador no sucesso da retomada do emprego no
Paraná. “Disponibilizamos diariamente diversas vagas de emprego, por meio das
216 Agências do Trabalhador, e atuamos de maneira proativa na captação de vagas
com empresas parcerias”, disse o secretário.
ACUMULADO
– No acumulado do ano, porém, o saldo do Paraná ainda é negativo. Enquanto
foram contratados 734.771 trabalhadores, outros 751.614 foram dispensados,
representando um déficit de 16.843 vagas. Ainda assim, é o estado que menos
perdeu postos de trabalho no Sul do País em 2020 – Santa Catarina (-22.494) e
Rio Grande do Sul (-88.582).Já o desempenho paranaense mês a mês aponta:
janeiro (17.932), fevereiro (28,720), março (-12.277), abril (-59.022), maio
(-25.012), junho (2.447), julho (8.833) e agosto (17.061).
“A
indústria da transformação novamente se destaca, como já vem ocorrendo nos
últimos meses. Foi o setor que mais criou emprego, um excelente resultado. É quem
paga o melhor salário e acaba por influenciar os outros setores da economia”,
explicou a chefe do Departamento do Trabalho e Estímulo à Geração de Renda da
Secretaria da Justiça, Família e Trabalho, Suelen Glisnki.“Comércio e serviços,
que foram grandemente afetados pela crise do covid-19, se reinventaram, se
adaptando às necessidades de segurança. Com isso, voltaram a contratar”,
acrescentou.
NACIONAL
– Os dados do Caged divulgados nesta quarta-feira (30) mostram saldo positivo
na geração de empregos com carteira assinada no Brasil pelo segundo mês
consecutivo. O resultado de agosto foi puxado pelo aumento das contratações que
seguem em tendência de crescimento desde maio.
Em
agosto, o saldo foi positivo de 249.388 novos postos de trabalho formal, resultado
de 1.239.478 admissões e 990.090 desligamentos. No acumulado do ano, contudo, o
saldo ficou negativo em 849.387. De janeiro a agosto foram 9.180.697 admissões
e 10.030.084 desligamentos.
Os
cinco setores de atividade econômica tiveram saldo positivo em agosto.
Impulsionado pela Indústria de Transformação, a indústria liderou a geração de
empregos formais, com saldo de 92.893. A construção registrou 50.489; Comércio,
49.408; Serviços, 45.412; e Agropecuária 11.213 novos postos.Desempenho
positivo também foi observado nas cinco regiões do país. O melhor resultado em
termos absolutos foi no Sudeste, com a criação de 104.702 postos de trabalho
formais. Nordeste (62.085), Sul (42.664), Norte (22.272) e Centro-Oeste
(17.684) aparecem na sequência.
Comentários
Postar um comentário