Homem preso por matar bailarina já foi condenado por estupro, diz delegado

O homem de 40 anos preso suspeito pela morte da bailarina estuprada e morta no Paraná no final de janeiro já foi condenado por estupro na década de 90. De acordo com a PCPR (Polícia Civil do Paraná), ele foi considerado culpado em 1998 e passou seis anos detido no estado, além de ter antecedente criminal por roubo. Flávio Campana teve sua prisão temporária efetuada nesta sexta-feira (28), 31 dias após o crime, em Apuracana, a 32 quilômetros de Mandaguari, onde Maria Glória Poltronieri Borges, conhecida como Magó, foi encontrada morta. Ela tinha sinais de violência sexual e de enforcamento.
“O laudo foi 100% conclusivo”, contou o delegado Diego Almeida, da Delegacia de Homicídios de Maringá, ao Paraná Portal. O suspeito já tinha sido identificado no começo das investigações, mas havia negado qualquer envolvimento na morte de Magó. Contudo, ao ser interrogado na delegacia, ele apresentou uma nova versão. “Ele confirmou que teve relações com ela, mas alegou que teria sido consentida”, afirmou o delegado.
POLÍCIA NÃO DESCARTA MAIS PESSOAS ENVOLVIDAS
Apesar da prisão temporária, por 30 dias, a polícia não descarta que outros homens estejam envolvidos na morte de Magó. Os agentes ainda trabalham em outras diligências do caso e enviaram outros exames de DNA ao laboratório.
“Encaminhamos outras amostras e estamos aguardando os resultados, mas ainda não há previsão”, disse o delegado.
Campana deverá responder por estupro, que tem pena de seis à 10 anos, e homicídio qualificado, que pode aumentar a reclusão de 12 a 30 anos. Ou seja, caso seja condenado pelo tempo máximo, levando em conta que o suspeito já tem antecedentes criminais, o homem pode pegar até 40 anos de prisão.
“A gente deu uma resposta para a sociedade e um mínimo de alento”, finalizou Almeida.
CASO MAGÓ: BAILARINA FOI ENCONTRADA MORTA EM MATAGAL NO PARANÁ
Magó, aos 25 anos, foi encontrada morta no dia 26 de janeiro. O corpo dela estava em um matagal próximo a uma cachoeira em Mandaguari, na Região Metropolitana de Maringá, no norte do Paraná. A jovem era estudante universitária e atuava profissionalmente na dança desde 2008 com técnicas de ballet clássico e a dança contemporânea. O laudo inicial do IML (Instituto-Médico Legal), enviado à polícia, indicou que ela foi morta por asfixia, possivelmente enforcada. Além disso, foram encontrados hematomas e escoriações, o que indica que a bailarina lutou contra pelo menos um agressor.
Fonte: Paraná Portal

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