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Prefeitura apura conduta de servidora da saúde que teria usado crachá para 'furar fila' e abastecer carro de sobrinha.
Imagem relacionadaPrefeitura de Jundiaí (SP) abriu um processo administrativo para apurar a conduta de uma técnica em enfermagem que teria usado o crachá de funcionária pública para abastecer o carro da sobrinha.
Por conta da greve dos caminhoneiros, na sexta-feira (25) a Prefeitura de Jundiaí decretou estado de emergência e determinou que o combustível disponível na cidade seria restrito à frota oficial e aos veículos de servidores públicos da saúde e da segurança. A restrição durou até terça-feira (29), quando o governo divulgou uma lista de postos que estavam liberados para abastecer veículos da população em geral.
No vídeo, a jovem que dirige o carro usa o celular para filmar a fila de motoristas perto de um posto de combustíveis na Avenida 14 de Dezembro. Ela ressalta, em tom explicativo, que não adianta os motoristas ficarem na fila porque não conseguirão abastecer se não forem funcionários públicos.
“Não adianta pegar essa fila se você não for de um órgão público, que você não vai conseguir abastecer”, diz. Em seguida, ela entra em uma vaga e comenta: “Como tenho meus contatos, está aqui minha vaguinha. Só esperar.”Na sequência do vídeo, a jovem comemora o fato de ter conseguido abastecer graças ao fato de estar ao lado da tia. Ela dá a entender que já era a segunda vez que contava com a ajuda para abastecer. “Ter uma tia na saúde, só para quem é. Já abasteci a 'brancona' e agora o 'neguinho'. Obrigada, tia.” A mulher que aparece no banco de passageiros mostra o crachá que leva no pescoço.
Em nota, a prefeitura informou que a servidora "se comporta de maneira contrária ao que estabelece o decreto 27516/2018, que institui o estado de emergência no Município de Jundiaí, e também ao Estatuto do Servidor".
Conforme apurado, a funcionária pública trabalha na rede de saúde desde fevereiro de 2012. Ela é técnica em enfermagem na Unidade Básica de Saúde do bairro Agapeama e recebe salário de R$ 3,8 mil por mês.
As duas mulheres que aparecem no vídeo não foram encontradas para comentar o caso.

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