LONDRINA.



Gaeco prende três pessoas em operação que investiga irregularidades no zoneamento urbano de Londrina.
Resultado de imagem para OPERAÇÃO ZR3O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prendeu três pessoas, na manhã desta quarta-feira (28), em um desdobramento da Operação Zona Residencial 3 (ZR3), que investiga irregularidades no zoneamento urbano de Londrina, no norte do Paraná.
O trio foi denunciado em 9 de fevereiro e já usava tornozeleira eletrônica, mas, conforme o Gaeco, se envolveu em novas irregularidades.As prisões são preventivas, ou seja, por tempo indeterminado, a pedido do Ministério Público do Paraná (MP-PR). Eles serão levados para a unidade 2 da Penitenciária Estadual de Londrina
De acordo com o promotor Leandro Antunes, as prisões foram pedidas após análise de materiais apreendidos no dia da deflagração da operação ZR3, em janeiro.
Entre os objetos apreendidos, foi encontrado um cheque de Vagner Fronja que foi repassado para Vander Mendes Ferreira que, segundo a promotoria, seria utilizado para o pagamento de propina para Ossamu Kaminagakura.
"Esse cheque foi emitido por Vagner Fronja [empresário investigado], e Vander deveria repassar esse cheque para o Ossamu, mas por falta de fundo, retornou. O cheque era de R$ 30 mil", disse o promotor.
Antunes informou ainda que, durante a análise dos materiais apreendidos, foi encontrada uma conversa do Vander cobrando o valor desse cheque.
"Em depoimento, o Vagner confirmou o pagamento de parte do valor para Ossamu", esclareceu Leandro Antunes.
A promotoria detalhou que o valor seria utilizado para facilitar a aprovação de mudança de traçado de rua de um loteamento.
O Ministério Público do Paraná (MP-PR) afirma que Wagner Fronja não teve a prisão decretada porque não foi comprovado a prática reiterada de crimes.
O promotor afirmou também que foram encontradas conversas suspeitas em celulares apreendidos, uma agenda com anotações encontradas na casa de um dos acusados continha registro de pagamentos de propina para Ossamu Kaminagakura e duas testemunhas confirmaram o pagamento de propina.

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