IMPEACHMENT.



Em sessão histórica, Dilma é cassada por 61 a 20 votos, mas manteve seus direitos políticos em uma votação separada.
Os senadores aprovaram o impeachment de Dilma Rousseff por 61 votos a 20. Os parlamentares decidiram que a presidente cassada cometeu crime de responsabilidade fiscal nas chamadas pedaladas, no Plano Safra, e nos decretos que geraram gastos sem autorização do Congresso Nacional. Dilma deve desocupar o Palácio da Alvorada em até 30 dias, e sua equipe de assessores, seguranças e motoristas será reduzida para oito servidores. A agora ex-presidente vai ser notificada sobre o resultado do julgamento por oficiais de justiça. Os senadores decidiram manter os direitos políticos da ex-presidente Dilma Rousseff. Por 42 votos a 36, ela continua habilitada para exercer funções públicas. Mais cedo, sessenta e um parlamentares decidiram pelo impeachment da petista. Ela é acusada de cometer crimes de responsabilidade fiscal com as pedaladas no Plano Safra e os decretos não autorizados pelo Congresso Nacional. Dos 13 senadores investigados pela Operação Lava-jato, dez votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff. Atualmente, parlamentares de cinco partidos, incluindo PMDB e PT, são alvos dos trabalhos da Polícia Federal. Entre os políticos nesta condição que votaram a favor da cassação, estão o presidente do Senado, Renan Calheiros, Romero Jucá, Jader Barbalho e Fernando Collor. O peemedebista Michel Temer vai tomar possa da presidência da República no plenário do Senado, às quatro horas da tarde. Ele acompanhou a sessão do impeachment no Palácio do Jaburu acompanhado pelos ministros Henrique Meirelles, Dyogo Oliveira e Eliseu Padilha. A rede de TV americana CNN destacou em seu site na internet que Dilma Rousseff foi expulsa da presidência pelos senadores. A britânica BBC informou que a petista sofreu o impeachment por ter sido considerada culpada por manipular o orçamento federal. Já o argentino Clarín avaliou que uma era terminou no Brasil e que Dilma foi retirada do poder num processo controverso. A publicação também destaca que o governo definitivo de Michel Temer já começa com um baixo índice de popularidade.

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