MARINGÁ.

"Rebelião continua na véspera de ano"

       Foram  retomadas na manhã desta quarta-feira, 30 de dezembro, e ao completar 40 horas,   as negociações para encerrar a rebelião na Casa de Custódia de Maringá, no Norte do Paraná.  Três agentes permanecem com os detentos, dois foram liberados na noite terça-feira. Eles pedem melhorias na unidade, assistência jurídica e transferência para outros presídios, pedido que esbarra em um decreto estadual que impede transferências durante rebeliões, e no recesso do poder judiciário. O secretário de segurança do Paraná, Fernando Francischini, foi a Maringá na terça feira, e comanda as negociações. Como informamos, presos das galerias 31 e 32 da Casa de Custódia de Maringá (Norte do Paraná)  iniciaram um rebelião na unidade desde as 15h de segunda-feira (29 de dezembro). Sete agentes penitenciários foram feitos reféns pelos detentos - um deles foi liberado por volta das 17h e encaminhado ao Hospital Metropolitano de Sarandi após ser ferido por golpes de estoque, uma arma feita pelos próprios internos com pedaços de ferro e outros materiais. O agente passa bem.  Cerca de 90 presos participaram incialmente do motim, conforme informações da Casa de Custódia.  Os amotinados pedem livre acesso aos corredores, remissão das penas, materiais para a manufatura de artesanato, melhorias na alimentação, aumento da assistência social e jurídica e mais respeito às visitas e famílias.