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30 de abril: Dia internacional de conscientização sobre o ruído.

Ruído é a segunda maior poluição que causa danos à saúde  Foto: Daniel Werle  Buzinas de veículos e outros barulhos no trânsito, sons altos em carros e até mesmo em fones de ouvido utilizados por uma pessoa por muito tempo e com volume alto, seja para passar tempo ouvindo músicas, seja para conversar e facilitar alguma atividade enquanto se realiza outra, como por exemplo, andar pelas ruas da cidade, afazeres domésticos, entre outras coisas. Situações tão corriqueiras em nossa vida, e que muitas vezes não paramos para pensar o quanto elas podem ser prejudiciais. “Algo que o ser humano não se dá conta é que os problemas auditivos não ocorrem de uma hora para outra, é um processo cumulativo, que conforme vai passando o tempo, as questões vão se agravando”, explica a fonoaudióloga palotinense e especialista em Audiologia Clínica e Saúde do Trabalhador, Vânia Berticelli Basso, que diz também que estes problemas dependem muito do tempo que a pessoa se expõe aos ruídos e se a pessoa tem alguma predisposição que possa causar tais danos à saúde. Campanha de conscientização - É com esta preocupação da saúde do ouvido da população mundial que há 17 anos comemora-se no mês de abril o Dia da Conscientização ao Ruído. Neste ano a data será lembrada no próximo dia 30. O dia foi criado pela Liga para a Dificuldade da Audição, atualmente conhecido como Centro de Audição e Comunicação. “O objetivo da campanha é conscientizar a população brasileira sobre os efeitos do ruído na saúde, na qualidade de vida, no meio ambiente, bem como conscientizar sobre a responsabilidade de cada um em reduzir o ruído gerado pelas atividades diárias”, relata a fonoaudióloga. Dentre as iniciativas, está programada uma parada em todo o mundo, no tempo de um minuto, entre às 14h25 e 14h26 do dia 30, que faça com que as pessoas se conscientizem sobre o impacto do ruído excessivo em suas vidas. A campanha tem como slogan “O mundo na torcida por menos ruído.” Quanto ao ruído, a Organização Mundial da Saúde declarou que este é um problema mundial, que só não está em primeiro lugar no ranking das que mais acometem pessoas porque perde para a poluição do ar.