NOTIICIA POLICIAL:

Jovem é encontrado morto entre Araruna e Campo Mourão

O corpo de Alexandre Sati Medeiros, 18 anos, ‘o Cabelo’, foi encontrado por volta das 6h30 da manhã desta quinta-feira(29). O jovem estava em uma propriedade rural, às margens da Rodovia 558, que liga Campo Mourão à Araruna, próximo à Santa Lúcia. No local foram encontrados, próximo ao corpo, 15 capsulas de pistola 9 milímetros. A polícia não soube precisar a quantidade de ferimentos causados pelos disparos. O pai da vítima trabalha numa propriedade rural em Araruna e hoje, ao passar pela rodovia, percebeu a movimentação de viaturas e foi checar. O homem, antes mesmo de ver o corpo, ficou trêmulo. De longe, pelas vestimentas, já imaginou que era o filho, morto durante a madruga. “Ele saiu de casa para encontrar com a namorada ontem à noite”, conta o pai. De madrugada, chegou a falar com o filho e pediu para que ele voltasse para casa, mas Alexandre falou ao pai que dormiria na casa de um amigo. Segundo a polícia, o jovem saiu do Cense a pouco mais de 30 dias, onde cumpriu medida sócio educativa por 16 meses. Alexandre confessou ter matado em junho do ano passado, Marlon Bruno de Oliveira, 19 anos. Na época, Medeiros ainda era menor e disse à polícia que teve um desentendimento com Marlon e o encontrou no Chaplin Snooker Bar na noite do crime. Depois, junto com outras pessoas, foram até o conhecido gramadão e, de lá, o atraiu para uma cilada numa área rural na Estrada Boiadeira, onde aconteceu a execução. Para a polícia, a morte de medeiros tem requinte de execução. O jovem foi atraído para o local e não teve como se defender. A calça da vítima estava abaixada e os policias acreditam que os autores pretendiam humilhar Medeiros, antes de matá-lo. De acordo com a família, o jovem, depois de saiu do Cense, passou a receber ameaças de morte. A irmã disse que no último sábado recebeu 3 ligações anônimas dizendo que o caixão dele já estava pronto. Na madruga, do mesmo dia, alguém passou em frente a residência e fez dois disparos para o alto. “Eu avisei Alexandre, mas ele não me ouvia. Meu irmão chegou a falar que estava pronto para matar ou morrer”, lamenta a irmã.