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Pela primeira vez, cientistas conseguem retirar doença genética de embrião. Foto: Reprodução

A técnica usada pelos geneticistas se chama CRISPR-Cas9, que, apesar da necessitada de ser aprimorada, já mostrou que é segura, principalmente em relação a possíveis alterações em outras partes do DNA do embrião
As doenças genéticas hereditárias podem estar com os dias contados: através da manipulação de genes, pesquisadores da Universidade Oregon Health & Science, dos Estados Unidos, conseguiram reparar a mutação de um embrião para que não se desenvolva a cardiomiopatia hipertrófica, uma condição cardíaca potencialmente fatal.

A técnica usada pelos geneticistas se chama CRISPR-Cas9, que, apesar da necessitada de ser aprimorada, já mostrou que é segura, principalmente em relação a possíveis alterações em outras partes do DNA do embrião.

Esta é a segunda vez que a CRISPR foi usada, mas a primeira a obter sucesso.

Embriões se desenvolveram sem a anomalia que causa a doença cardíaca


O gene mutante MYBPC3 foi retirado da carga genética do sêmen após a fecundação, atingindo uma taxa de sucesso de 72,4%, isto é, dos 58 embriões gerados, 42 estavam livres de desenvolver a doença.

Anteriormente, apenas a fertilização in vitro poderia corrigir algumas anomalias genéticas, mas, nesses casos, a taxa de eficácia era de 47,4%.

Fotos: IFLScience / Robin Andrews

Os cientistas estimam que 10 mil doenças humanas podem ser resultado da alteração de genética de apenas um gene.

Foto: Reprodução

Caso a nova técnica de manipulação atinja níveis ainda mais altos de “conserto” genético, é possível que algumas dessas enfermidades possam sumir no futuro! Bacana, né?

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