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Velório de homem com batimentos cardíacos é interrompido novamente

Corpo de homem morto apresentou atividade cardíaca durante o velório e teve que passar por nova avaliação médica; na manhã desta quinta-feira (10), a cerimônia foi interrompida outra vez.

Médicos confirmaram a morte e o corpo foi sepultado no final da tarde (Foto: Reprodução)
Um vídeo enviado por parentes do pintor Neymar da Silva, de 44 anos, mostra o momento em que o corpo do homem é retirado do velório para retornar ao Pronto Socorro Municipal de Santa Helena, no oeste do Paraná. A família suspeitou que Neymar estivesse vivo e chamou a equipe médica.
O homem morreu na noite de terça-feira (8), vítima de um infarto, no distrito de São José da Palmeira. Doze horas depois da morte, já durante o velório na Capela Mortuária de Santa Helena, os parentes acharam que o corpo ainda estava quente e um médico constatou a presença de atividade cardíaca no corpo.
Foi usado um medidor de pulso no dedo do homem e o equipamento apresentou oscilação entre 70 e 86 bpm (batimentos por minuto). O corpo foi removido do caixão e levado para o Pronto Socorro, onde a morte foi confirmada. Segundo o doutor Fernando Santin, médico que atendeu o caso e realizou os exames no cadáver, o que aconteceu foi um fenômeno conhecido com o ‘atividade elétrica sem pulso’.
“Isso é comum em pacientes que morrem jovens vítimas de cardiopatias. A pessoa está em óbito, mas o coração apresenta uma atividade elétrica, que pode ser confundida com pulsação”, explicou Santin.
O Conselho Regional de Medicina do Paraná (CRM-PR), emitiu uma nota afirmando que não havia nada oficial contra a conduta do médico que realizou o primeiro atendimento do paciente. O profissional responde pelo corpo clínico do Hospital São José da Palmeira, mas a unidade não se pronunciou sobre o caso.
A família de Neymar não se convenceu com as explicações e acredita que houve erro no primeiro diagnóstico da morte. Um Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Santa Helena.
Após a confusão, o corpo voltou a ser velado. No entanto, na manhã desta quinta-feira (10), a cerimônia foi interrompida, mais uma vez, com a chegada de agentes da Polícia Civil, que levaram o corpo para necrópsia. Até a publicação desta matéria, o corpo encontrava-se no IML de Toledo. A família disse que o sentimento era de medo e revolta. "Ao mesmo tempo que a gente pensa que ele podia ter sobrevivido, dá uma aflição em pensar que ele podia ser enterrado vivo", disse a irmã de Neymar.

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