Á 42 ANOS ATRÁS ACONTECEU A GEADA NEGRA.

VOCÊ SE LEMBRA:

Há 42 anos, Geada Negra dizimava sonhos de uma jovem Umuarama


A data, emblemática, permanece viva na memória de muitos: 18 de julho de 1975. Há exatos 42 anos, a Geada Negra erradicou a cafeicultura no Estado. Efervescente foi duramente golpeada em sua auto-estima naquela madrugada.
"A nossa gente que vivia  naquela época áurea de riqueza, em que reinava absoluto o café, nosso 'ouro verde', cantado em verso e prosa, nunca vamos esquecer o terrível 18 de julho de 1975! Foi o pior dia, em todos os sentidos, da nossa história. O sentimento era, sem sensacionalismo algum, de luto completo. De choro, da mais profunda tristeza no olhar de cada um de nós,  aquele dia amanheceu fúnebre, isso mesmo, um funeral coletivo".
Eis a introdução da brilhante crônica do jornalista Ítalo Fábio Casciola, publicada no ano passado desnecessário procurar síntese mais apropriada para o episódio fatídico, estampado na manchete principal de praticamente todos os jornais da época.
Não arredaram pé
Na contramão do êxodo, e 'peitando' sérias dificuldades, alguns ficaram e foram tocando a vida. Algumas pessoas relata ter passado por dificuldades após a tenebrosa geada, mas que a situação em nosso estado  do paraná era ainda mais complicada. "Muito passaram fome e outras dificuldades na época.
Sobre a geada, naquela  manhã constatou que a água dos baldes cheios, por precaução, tinha virado gelo.
O que é geada negra?
Fenômeno pouco comum, a geada negra é a queima da vegetação por ação de ventos frios muito fortes, ocorrendo mesmo durante o dia. Quando ocorre, a vegetação fica escurecida, com aspecto queimado. É muito danosa por queimar a seiva no interior das plantas, impedindo sua sobrevivência.
- A perda total das lavouras, em julho de 1975, gerou uma grave crise financeira e social no estado e o êxodo de 2,6 milhões de pessoas.
- O Paraná detinha o maior centro cafeicultor do mundo. A safra de 1975, cuja colheita já havia sido encerrada antes da geada, chegou a 10,2 milhões - 48% da produção brasileira. No ano seguinte, a produção foi de 3,8 mil sacas. Nenhum grão de café chegou a ser exportado.

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