É NOTÍCIA.

Empresário dono de R$ 14 milhões falsos encontrados com policiais de SP tem alta em MG e é preso.
O empresário mineiro Antônio Villela, ferido durante troca de tiros entre policiais de Minas Gerais e São Paulo, teve alta do hospital e foi encaminhado ao Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) de Juiz de Fora.
Ele é dono de R$ 14 milhões em notas falsas encontrados nos carros dos policiais civis e foi autuado por tentativa de estelionato. Em 2009, Villela já tinha sido preso por falsificação de dinheiro.
A troca de tiros ocorreu na última sexta-feira (19) e deixou um policial mineiro, de 37 anos, morto no estacionamento do prédio anexo do Hospital Monte Sinai, em Juiz de Fora.
Dois delegados e dois investigadores de São Paulo também foram presos e levados para a Penitenciária Nelson Hungria, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
Neste domingo (21), a Justiça mineira converteu a prisão temporária deles em prisão preventiva. Um homem, de 42 anos, também foi atingido por vários disparos de arma e está internado no Hospital Monte Sinai. Ele também teve a prisão convertida para preventiva.
Segundo a Polícia Civil, eles e outros quatro policiais paulistas escoltavam um empresário que pretendia fazer uma negociação com Villela. Flávio de Souza Guimarães é dono de uma empresa de segurança e, segundo o advogado de defesa, vai se apresentar na tarde desta segunda-feira (22) à Corregedoria da Polícia Civil paulista. No dia da troca de tiros ele voltou para São Paulo de avião.
O caso é investigado pela Delegacia de Homicídios de Juiz de Fora, ao mesmo tempo que a corregedoria da Polícia Civil em Belo Horizonte apura a conduta dos policiais.
Crimes
O Superintendente de Investigação de Polícia Judiciária, Carlos Capistrano, explicou que os seis envolvidos presos vão responder por homicídio, tentativa de estelionato, lavagem de dinheiro e prevaricação.
Outros três policiais civis de Minas Gerais foram autuados pelo crime de prevaricação, que segundo o Código Penal, é "retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal". A pena é de três meses a um ano detenção e multa. Eles respondem em liberdade.

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