OPERAÇÃO À DERIVA - PARANÁ

Ex-diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina é preso.  Gaeco cumpriu  mandados de prisão e de busca e apreensão 

Nesta sexta-feira, dia 14 de julho, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriu três mandados de prisão (sendo duas preventivas e uma temporária) e nove mandados de busca e apreensão expedidos pela Vara Criminal de Antonina a pedido da Promotoria de Justiça da comarca. As investigações buscam apurar crimes de corrupção ativa e passiva e associação criminosa no setor portuário daquela cidade litorânea. Um dos mandados de prisão preventiva alcança um ex-diretor da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), que é ) Luiz Carlos de Souza. Os mandados de busca e apreensão (no Terminal Portuário Ponta do Félix, em um escritório de advocacia, em uma empresa e em seis residências) foram cumpridos em Antonina, Pontal do Paraná, Paranaguá, Pinhais e Curitiba. INVESTIGAÇÃO - Segundo o G1 Paraná, o caso veio à tona em março deste ano, quando o MP-PR deflagrou uma operação que levou parte do grupo à cadeia. No domingo (2), o programa Fantástico fez uma reportagem especial, contando detalhes da história. Em um dos vídeos obtidos pelo MP-PR, um vereador aparece beijando um maço de dinheiro que recebeu de propina. As irregularidades apontadas pelo MP-PR na denúncia aconteceram, principalmente, entre os anos de 2013 e 2014. Entre os fatos descritos na denúncia está o pagamento de propina por parte do prefeito aos vereadores, com o objetivo de impedir a abertura de um processo de cassação contra ele. Os vereadores também são acusados de receber uma espécie de mensalinho do prefeito, para garantir o andamento dos trabalhos da Casa. Já o ex-diretor da Appa é acusado de financiar as propinas repassadas aos vereadores e também ao prefeito, que seria um dos beneficiários de dinheiro ilegal.

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