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ROLÂNDIA - Pais são condenados a mais de 28 anos pela morte de Maria Clara


O Júri Popular do assassinato da pequena Maria Clara, de 4 anos, morta por asfixia e que teve o corpo descartado em um terreno baldio em Rolândia, condenou os pais da criança, Thais Dayane Moises Cavalcanti e Edson Bercamasque, a mais de 28 anos de prisão cada um. A sentença do julgamento que ocorreu na Comarca de Rolândia, foi proferida no fim da tarde, . A Justiça considerou o alto grau de culpabilidade dos réus, as quatro qualificadoras do crime (motivo fútil, emprego de asfixia, recurso que dificultou a defesa da vítima, feminicídio e ocultação de cadáver) e também o fato da conduta social deles não ser ‘favorável’, a pena para o crime de homicídio foi estabelecida em 20 anos; O crime de faminício, levando em conta que a vítima era menor de 14 anos, ficou em seis anos e outo meses; A única diferença nas sentenças, foi referente ao crime de ocultação de cadáver, em que Bercamasque recebeu a pena de um ano e cinco meses, além de 13 dias multa e Thais, dois anos e 20 dias multa. Conforme o juiz, o pai recebeu um atenuante neste caso, pelo fato de ter confessado o crime, o que aconteceu com a mãe, que nega.
Desta forma, a pena total ficou em 28 anos e um mês, mais 13 dias multa para Bercamasque, e 28 anos e oito meses, além de 20 dias multa para Thais. O casal que está preso desde 22 de janeiro de 2016 seguirá, de acordo com a Justiça, em regime fechado.
Fatalidade
O casal negou ter matado a menina com intenção. Eles voltaram a afirmar que “a morte da criança foi uma fatalidade”. Também reafirmaram que “a morte poderia ter sido causada por reação ao medicamento que ela ingeriu”. No entanto, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) comprovou que a criança foi morta por asfixia.
O pai confessou o crime de ocultação de cadáver e alegou que “a medida foi tomada para que não tivessem problemas com o Conselho Tutelar e não perdessem a guarda dos outros filhos”.
O Conselho Tutelar fazia atendimentos a família, em ocasião anterior as crianças chegaram a ser abrigadas por conta da dependência química dos pais.
O crime
O corpo de Maria Clara foi encontrado em um terreno baldio no dia 4 de janeiro de 2016, no Jardim Montecarlo II, já em estado de decomposição. As investigações apontaram que a criança foi asfixiada. Os pais negaram o crime, afirmando que ela morreu após ter tomado um medicamento para dores no estômago. O laudo do IML apontou que a menina foi asfixiada.

FONTE - ANTONIO BELINATI II

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