ELEIÇÕES

Definidos candidatos na eleição de Primeiro de Maio e Nova Fátima



Eleitores de Primeiro de Maio (Região Metropolitana de Londrina) e Nova Fátima (Norte Pioneiro) voltarão às urnas no próximo dia 6 de agosto, depois de o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) ter decidido pela impugnação dos candidatos eleitos em outubro de 2016. Cada município terá quatro postulantes do Executivo, o dobro do último pleito. Atualmente, as duas cidades são administradas desde o início deste ano por prefeitos interinos que foram escolhidos como presidente das respectivas Câmara de Vereadores.

A campanha nas ruas começou nesta semana e a diplomação do prefeito eleito está marcada para o dia 28 de agosto na Câmara dos respectivos municípios. De acordo com o TRE, o custo das duas eleições suplementares será de R$ 45 mil (R$ 3 por eleitor).

Em Primeiro de Maio, Mário Casanova (PP) foi o candidato mais votado na eleição de outubro de 2016, mas nunca assumiu a vaga. O TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Paraná entendeu que Casanova tornou-se inelegível porque foi condenado em uma ação de improbidade administrativa e também por conta da filiação ao partido fora do prazo previsto por lei. O TSE manteve a decisão.
Quatro candidatos se inscreveram no novo pleito. Entre eles, o prefeito interino Paulo Teodoro Fernandes Junior (PSDB), conhecido como Paulinho da Informática, eleito no início do ano presidente da Câmara. Completam a lista, Bruna Casanova (PP) – filha do candidato impugnado – que disputa a eleição pela primeira vez; Eziquiel Ferraz de Araújo (Podemos) - que ficou em segundo lugar no último pleito; e o vereador Eliseu de Souza (PPS), conhecido como "Ligeirinho".
Primeiro de Maio tem 8,7 mil eleitores aptos a votar.

NOVA FÁTIMA 

Quatro candidatos também disputam o posto de prefeito de Nova Fátima, ou seja, será um pleito mais disputado que o de 2016, quando a cidade teve apenas dois concorrentes à vaga. O recém-criado Podemos (antigo PTN) tem como candidato o professor Sidney Roque da Silva. O líder religioso José Ricardo Ceruli Marinho disputa a vaga pelo Democratas. Mario Sérgio dos Santos (PPS), conhecido como Marinho, que perdeu a última eleição, volta à disputa. O prefeito interino, o vereador eleito Roberto Carlos Messias (PTB), o "Carlão", também postula o cargo.
Vencedor do pleito de outubro, o médico José Ali Mehanna não foi diplomado no dia 1º de janeiro porque teve o registro de candidatura cassado. Isso porque o então candidato não conseguiu se desincompatibilizar a tempo do cargo de diretor do hospital da cidade que tinha convênio com a prefeitura e teve recurso negado pelo TSE.

"Essa foi a primeira vez que realizamos uma eleição fora de época, os procedimentos são os mesmos. Teremos quatro locais de votação e as 22 urnas já estão separadas para o pleito. Também há muito tempo – mais de 20 anos - não temos tantos candidatos na disputa a prefeito", informou Alessandra Cristina Zulai, chefe de cartório da 108ª zona eleitoral.

Em Nova Fátima, 6,4 mil eleitores estão aptos a votar.

No Paraná, as cidades de Quatiguá (Norte Pioneiro), Guaraqueçaba (Litoral), Piraí do Sul (Sul), Moreira Sales (Noroeste) e Nova Laranjeiras (Central) e Foz do Iguaçu (Oeste) também precisaram realizar eleições suplementares neste ano por motivos semelhantes. Os novos prefeitos já assumiram as vagas.
Guilherme Marconi
Reportagem Local/FOLHA DE LONDRINA

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