UNIVERSIDADES

Governo mantém decisão sobre inclusão de universidades no sistema de gestão da folha

O chefe da Casa Civil Valdir Rossoni confirmou nesta quarta-feira (14), em Curitiba, que o Governo do Paraná mantém a determinação de que todos os órgãos estaduais – incluindo as universidades – devem ser integrados ao sistema de gestão da folha de pagamentos do Estado (RH Paraná – Meta4). A plataforma permite a análise da composição dos vencimentos dos servidores públicos. “Está na Lei da Transparência, é uma recomendação do Tribunal de Contas e uma exigência do governo. Não abriremos mão disso”, afirmou. O secretário disse também que não consegue entender a resistência das universidades em se integrar ao sistema, que já foi implantado em todos os outros setores do governo. “Difícil compreender como entidades tão respeitadas pela sociedade, como as universidades de Londrina e Maringá, resistem tanto a se enquadrar num sistema que visa unicamente à boa gestão da folha de pagamento dos servidores, à transparência absoluta e ao controle de como são gastos os impostos pagos pelos contribuintes”, disse. JUSTIÇA – O secretário explicou que será mantido o bloqueio das diárias de viagens e material permanente das universidades que não aderirem ao Meta 4. “E se decidirem mesmo não aderir, vamos nos socorrer com a Justiça”, avisou. Rossoni lembrou que em nenhum momento o executivo estadual cogitou interferir na autonomia das universidades ou fazer cortes de receitas. “Não há nenhum interesse do governo em interferir nas decisões das universidades ou diminuir repasses. Apenas queremos transparência na folha de pagamento dos servidores”, afirmou. GREVE E FALTAS – O chefe da Casa Civil adiantou que as faltas dos servidores públicos que aderirem à greve nacional, marcada para o próximo dia 30 de junho, serão lançadas na folha de pagamento. O secretário ressaltou que, em outubro do ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que servidores públicos em greve deverão ter descontados em suas folhas de pagamento os dias decorrentes da paralisação, e que o Estado já havia abonado as faltas ocorridas durante a greve geral do magistério no dia 15 de março passado.

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