ACONTECEU NO PARANÁ.



Médico do Samu nega atendimento e diz para engasgado ir ao hospital 'por conta'.
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Uma atendente e um médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) negaram atendimento a um paciente engasgado com espinha de peixe, em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná. A recusa quase terminou em tragédia, já que o médico disse que não enviaria uma ambulância e que a vítima fosse ao hospital "por conta".
O cantor Claudecir Borelli contou que estava em um jantar, quando precisou de ajuda e só se salvou depois de ser socorrido por amigos. Enquanto comia, ele não percebeu que o pedaço de peixe que havia comido estava com uma espinha. “Em determinado momento, eu parei. Viram minha situação”, conta ao lembrar do momento em que se engasgou.
Diante da situação, decidiram ligar para o Samu. A ligação dura pouco mais de três minutos. No começo um dos amigos pede para que quem está do outro lado da linha, se identifique. A atendente apenas pergunta qual é a emergência e informa que a ligação está sendo feita ao “Samu, 192”, além de perguntar se trata-se de um trote.
A pessoa que telefonou diz que tem um amigo engasgado com espinha de peixe e insiste em saber o nome da pessoa com quem está falando. A atendente diz que vai registrar o atendimento. O amigo de Borelli insiste com a urgência e pede que uma ambulância seja encaminhada rapidamente ao local.
Depois de dois minutos e meio, a ligação é repassada para o médico, que pergunta o que está acontecendo. Ao saber do caso, diz que “com espinha de peixe não morre, não se afoga, não se preocupe”.
O colega insiste mais uma vez pela ambulância e o médico diz que não será encaminhada. “Não vai a ambulância, não senhor. Pode ir por sua conta, senhor”, indica.
Depois disso, os amigos decidiram levar Borelli ao hospital. No caminho, telefonaram para o Siate, que o socorreu e levou para o Hospital Municipal. Foram mais de dez horas para que a espinha pudesse ser tirada.
Questionado sobre a recusa de atendimento, o Samu reconheceu que durante a ligação alguns protocolos de emergência adotados não foram respeitados.
Segundo o coordenador Marcelo Lima de Leitte, a atendente e o médico deveriam ter se identificado e perguntado sobre o estado do paciente, o que não foi feito em nenhum momento.
Um processo administrativo interno será aberto para investigar o caso.

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