CORNÉLIO PROCÓPIO.



Justiça autoriza vereador preso a participar de sessões na Câmara de Cornélio Procópio.
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Justiça autorizou o vereador de Cornélio Procópio, no norte do Paraná, André Lima (DEM), que está preso, deixe a cadeia para participar das sessões na Câmara de Vereadores. O Ministério Público do Paraná (MP-PR) foi contra o benefício, mas a Justiça concedeu a autorização atendendo a um pedido do advogado do vereador.
Lima foi preso no dia 11 de maio em uma operação contra o tráfico de drogas. Segundo a Polícia Civil, o vereador é suspeito de integrar uma quadrilha que distribuía drogas na região de Cornélio Procópio.
O advogado do vereador queria que ele passasse a responder ao inquérito em liberdade, mas o pedido foi negado pela Justiça. A avaliação é que o vereador pode atrapalhar as investigações caso seja solto.
Na mesma decisão, a juiza Vanessa Dias, da Vara Criminal de Cornélio Procópio, atendeu a outro pedido da defesa permitindo que o vereador compareça as sessões da câmara, mediante escolta, enquanto estiver em prisão temporária. A juíza destacou que o parlamentar não precisará usar algemas durante as sessões.
Assim que a sessão terminar, ele deve retornar à cadeia. O advogado do vereador informou que o parlamentar precisa comparecer às sessões para não correr o risco de ser cassado por excesso de faltas.
André Lima cumpre o primeiro mandato como vereador. Foi eleito com 380 votos. A operação em que ele foi o preso também levou para cadeia outras treze pessoas. Com o grupo foram apreendidos porções de drogas, balanças de precisão e celulares.
A próxima sessão da Câmara de Cornélio Procópio está marcada para o dia 23 de maio. Apesar da autorização da justiça, o vereador André Lima preferiu não comparecer à sessão parlamentar dessa terça-feira (16).
O presidente da Câmara de Cornélio Procópio, Helvécio Badaró, explicou que se o vereador André Lima faltar a duas sessões seguidas será convocado o suplente e que, em caso de quatro faltas consecutivas, o parlamentar perde o mandato. O presidente disse ainda que a Câmara não abriu nenhuma investigação própria contra o vereador porque os crimes investigados ocorreram em 2015 e 2016, período em que ainda não era vereador.

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