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Proposta defendida por Moro é coisa de ‘cretino’, diz Gilmar

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O ministro Gilmar Mendes, do STF, afirmou nessa terça (23) que integrantes do Ministério Público Federal devem “calçar as sandálias da humildade”. Classificou ainda de “cretino” quem criou proposta de combate à corrupção defendida pelo juiz Sérgio Moro e pelo coordenador da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol. “É aquela coisa de delírio. Veja as dez propostas que apresentaram. Uma delas diz que prova ilícita feita de boa-fé deve ser validada. Quem faz uma proposta dessa não conhece nada de sistema, é um cretino absoluto. Cretino absoluto. Imagina que amanhã eu posso justificar a tortura porque eu fiz de boa-fé”, disse o ministro. As informações são de Gabriel Mascarenhas na Folhapress.
Mendes refere-se ao pacote de projetos de lei entregue ao Congresso por integrantes do Ministério Público Federal em março com mais de dois milhões de assinaturas de apoio. O pacote propõe a adoção de novos instrumentos de investigação para combater a corrupção. Um dos principais entusiastas das chamadas “dez medidas contra a corrupção” é o procurador Deltan Dallagnol.
Um dos tópicos do texto flexibilizaria a utilização de provas obtidas ilicitamente, desde que não haja má-fé por parte do investigador que a colheu. A proposta em questão tem apoio de Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato. O magistrado saiu em defesa da medida, por exemplo, quando participou de audiência na Câmara, no último dia 4.

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