PARANÁ.

Crise compromete atendimento, e hospitais pedem ajuda no Paraná.
Em crise e sem dinheiro para custear as despesas, o Hospital de Clínicas (GC) e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral, em Curitiba, criaram uma campanha chamada "Anjos pela Vida" para arrecadar dinheiro.
“O Paraná precisa ajudar os seus maiores hospitais públicos, que são 100% SUS. Precisamos desta ajuda em um momento em que o país atravessa uma crise muito difícil que tem dificultado o financiamento do nosso hospital”, argumentou o reitor da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Zaki Akel Sobrinho.
O HC recebe aproximadamente R$ 8 milhões por mês. Entretanto, precisa de mais R$ 3,8 milhões para não fechar as contas no vermelho. No maior hospital público do Paraná, a defasagem de leitos em virtude da falta de recursos chega a 40%.
Há ainda problemas de abastecimentos de materiais e medicamentos básicos para o funcionamento de um hospital. “Aqueles setores mais sofisticados, onde têm tratamentos mais difíceis, sofrem um pouco mais com essa dificuldade financeira da atualidade”, afirmou Flávio Tomasich, que é superintendente do HC.Tomasich destaca que apesar do ambiente preocupante, nenhum dos serviços do HC deixou de ser oferecido. Ocorrem, segundo ele, algumas restrições específicas por falta de materiais.
Juntos, o HC e a Maternidade Victor Ferreira do Amaral têm capacidade para 670 leitos.
Apenas o HC realiza 30 mil consultas, 1,3 mil internamentos e 540 cirurgias por mês, em média. O atendimento é integralmente realizado via SUS.

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