LUTO NA MUSICA.

Morre aos 69 anos o cantor grego Demis Roussos.


O cantor grego Demis Roussos morreu na noite de sábado, aos 69 anos, em sua casa na Grécia, informou nesta segunda-feira sua família. A filha do conhecido músico, Emily, confirmou a notícia ao jornal francês "Le Figaro". O jornalista e apresentador greco-francês Nikos Aliagas, próximo do falecido artista, disse através de sua conta no Twitter que a morte ocorreu em Atenas. "Acabo de ser informado sobre a morte do meu amigo Demis Roussos, na noite de sábado para domingo, em Atenas. Profunda tristeza por um grande artista", escreveu Aliagas. Segundo os meios de comunicação franceses, a família de Roussos preferiu esperar até hoje para revelar a notícia de modo que esta não coincidisse com o histórico dia das eleições nacionais vivido ontem na Grécia, quando a coalizão esquerdista Syriza venceu com ampla grande maioria. A cantora grega Nana Mouskouri disse estar "muito emocionada" pelo falecimento de Roussos, de quem assegurou ser uma grande amiga, em entrevista à televisão francesa "BFMTV". Nascido em Alexandria (Egito) em 1946 em uma família grega de confissão ortodoxa, Artemios Ventouris Roussos retornou à terra helena aos 12 anos e se iniciou no mundo da música nos anos 60, primeiro como humilde trompetista de bar, depois em um conjunto e finalmente sozinho, com grande êxito na década de 1980. Roussos, que teve grande parte de sua popularidade na França, fez parte do Aphrodite's Child. Após a dissolução da banda em 1971, lançou sua carreia como solista, se consagrando em 1973 com o disco "Forever and Ever" e convertendo-se dez anos mais tarde em uma estrela internacional com cerca de 60 milhões de discos vendidos no mundo todo. Roussos, que fisicamente será lembrado por sua barba e cabelo compridos brancos, colocou sua voz suave e melódica a serviço do amor, com canções como "Quand je t'aime", "Mourir auprès de são amour" e "Loin dês yeux loin du coeur". O músico publicou cerca de 30 álbuns ao longo de sua carreira, com canções em grego, francês, alemão, inglês e espanhol. O último deles chegou às lojas em 2009, quando o músico tinha 63 anos. Tinha decidido se afastar da música e dos palcos e retornar a viver na Grécia.



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